Anna Santos
A NFCom (Nota Fiscal Fatura de Serviço de Comunicação Eletrônica) entra em vigor a partir de 1º de novembro de 2025, marcando uma transformação no modelo fiscal do setor de telecomunicações.
A nova nota substituirá os modelos 21 e 22, utilizados atualmente, e passará a ser de uso obrigatório para empresas que prestam serviços de comunicação, como telefonia, TV por assinatura e internet.
Diferente das versões anteriores, a NFCom será exclusivamente digital, válida apenas após assinatura eletrônica do emissor e autorização da Secretaria da Fazenda estadual.
Para contadores, compreender essas mudanças é essencial para orientar clientes, evitar autuações e garantir que os sistemas estejam preparados antes da data-limite. Continue a leitura!
Principais mudanças na NFCom em 2025
Entre as alterações mais relevantes que acompanham a implantação da NFCom estão:
- Substituição definitiva dos modelos 21 e 22: a partir de novembro de 2025, esses modelos deixam de ser válidos. Notas emitidas fora do novo padrão serão consideradas inidôneas, ou seja, sem validade jurídica.
 - Existência totalmente digital: o documento só terá validade após assinatura eletrônica e autorização da SEFAZ.
 - Unificação da nota com a fatura de cobrança: a NFCom passa a reunir as informações fiscais e de cobrança em um único documento, simplificando o controle de receitas e tributos.
 - Padronização nacional e validação em tempo real: o novo modelo visa eliminar divergências entre estados e reduzir erros no processo de emissão.
 - Regime especial com prazo estendido: o Ajuste SINIEF nº 25/2025 permite que empresas solicitem prorrogação do prazo de obrigatoriedade até 1º de agosto de 2026, desde que atendam a condições específicas, como emitir pelo menos 60% das notas no novo modelo até novembro de 2025.
 - Integração com sistemas de gestão fiscal: o novo formato exige que os sistemas contábeis estejam atualizados e integrados para garantir consistência nos dados e no envio das informações.
 
Como preparar seu escritório para a NFCom 2025
A preparação é essencial para manter a conformidade fiscal e a eficiência operacional. Algumas ações recomendadas incluem:
- Atualizar os sistemas contábeis e de emissão de notas: confirme com o fornecedor de software se o sistema já está preparado para o modelo 62 da NFCom e compatível com os layouts mais recentes.
 - Capacitar a equipe contábil e fiscal: profissionais precisam conhecer as mudanças nos campos obrigatórios, regras de validação e novos códigos de tributação.
 - Revisar cadastros e processos internos: automatizar etapas de emissão, revisão e armazenamento ajuda a evitar inconsistências.
 - Acompanhar o calendário de cada estado: alguns já disponibilizaram ambientes de homologação para testes, como São Paulo e Minas Gerais.
 - Orientar clientes sobre prazos e riscos: deixar de migrar até a data limite pode resultar em autuações e invalidação de documentos fiscais.
 
📌 Dica: antes da obrigatoriedade definitiva, realize emissões de teste no ambiente de homologação da SEFAZ. 
Isso permite identificar inconsistências nos cadastros e parametrizações do sistema, evitando erros no ambiente oficial.
Além disso, essas simulações ajudam a treinar a equipe e validar se o fluxo de dados entre o sistema e o Fisco está funcionando corretamente.
Benefícios de se antecipar às mudanças
Embora a adaptação possa exigir tempo, os ganhos são claros:
✅ Redução de erros na emissão de notas e de autuações fiscais;
✅ Maior segurança nas informações transmitidas ao fisco;
✅ Maior agilidade na rotina do escritório;
✅ Segurança jurídica para os clientes, que terão suas obrigações cumpridas corretamente.
A Keevo acompanha de perto todas as mudanças na legislação fiscal e apoia escritórios e empresas na transição para a NFCom 2025.
Com soluções que integram sistemas de gestão e automação de processos contábeis, a Keevo oferece suporte para que a emissão das notas seja precisa, rápida e segura.
Nosso objetivo é facilitar a rotina dos contadores, permitindo que foquem agregar valor aos clientes e garantir conformidade fiscal.
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